Quinta, 25 de Abril de 2024
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Caso Tatiane Spitzner: Luis Felipe Manvailer, acusado de matar advogada, vai a júri popular nesta quarta-feira (10)

Sessão deve começar às 9h, no Fórum de Guarapuava. Advogada foi encontrada morta após queda do 4º andar do apartamento em que morava com o acusado na cidade, em julho de 2018.

10/02/2021 08h15
Por: Redação
Caso Tatiane Spitzner: Luis Felipe Manvailer, acusado de matar advogada, vai a júri popular nesta quarta-feira (10)

O júri popular de Luis Felipe Manvailer, marido acusado de ter matado a advogada Tatiane Spitzner, começa nesta quarta-feira (10) no Fórum de Guarapuava, na região central do Paraná, a partir das 9h.

 

Tatiane Spitzner foi encontrada morta na madrugada do dia 22 em julho de 2018, após queda do 4º andar do apartamento em que morava com o réu, na cidade. De acordo com a Polícia Militar (PM), houve um chamado informando que uma mulher teria saltado ou sido jogada de um prédio. A polícia informou que encontrou sangue na calçada do prédio ao chegar no local. Testemunhas disseram que um homem carregou o corpo para dentro do edifício. Conforme a PM, o corpo de Tatiane estava dentro do apartamento.

 

Preso há dois anos e seis meses na Penitenciária Industrial de Guarapuava, Manvailer responderá por homicídio qualificado - com as qualificadoras de feminicídio, motivo fútil e morte mediante asfixia. Ele também é acusado por fraude processual.

 

Na véspera do início do julgamento, a defesa de Luis Felipe Manvailer destacou que a queda de Tatiane foi uma "fatalidade".

 

"Infelizmente a Tatiane sofreu um acidente. Ela caiu, foi uma fatalidade. Nós lamentamos por tudo isso e sabemos que o Luis errou quando a agrediu e por essa agressão ele já está sendo punido", disse o advogado Cláudio Dalledone Junior.

 

O assistente de acusação, Gustavo Scandelari, ressaltou as provas que serão apresentadas durante o julgamento.

 

"As provas já foram produzias em primeiro momento e serão as mesmas apresentadas ao júri, especialmente o depoimento dos vizinhos que disseram que ouviram os gritos e disseram que os gritos terminaram e aí, três ou quatro minutos depois, eles ouviram o corpo de Tatiane caindo no chão", afirmou.

 

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