A CBF (Confederação Brasileira de Futebol) anunciou nesta segunda-feira (24) uma ampla reformulação nas competições de futebol feminino a partir de 2026, aumentando o número de clubes participantes e a quantidade de partidas nas três divisões do Campeonato Brasileiro e na Copa do Brasil.
De acordo com o presidente da entidade, Samir Xaud, as mudanças têm como objetivo impulsionar o desenvolvimento do futebol feminino no país. Ele afirmou que a CBF analisou o calendário e ouviu especialistas, federações, clubes e jogadoras para construir um modelo mais equilibrado e adequado às necessidades da modalidade.
Xaud também destacou que todas as partidas da Série A1, a primeira divisão do Brasileiro feminino, passarão a ter transmissão garantida pela CBF, ampliando a visibilidade da competição. Além disso, atletas que são mães lactantes receberão apoio financeiro para que seus filhos possam acompanhá-las nas viagens.
Segundo o dirigente, o novo calendário segue uma lógica “sustentável”, alinhada às datas da Fifa e da Conmebol, oferecendo mais previsibilidade para clubes de elite e mais oportunidades para equipes que buscam ascender no cenário nacional.
A Série A1, que em 2025 será disputada entre 23 de março e 14 de setembro, começará mais cedo em 2026, em 15 de fevereiro, e terminará em 4 de outubro. O formato permanece o mesmo: todos os clubes se enfrentam na primeira fase, e os oito melhores avançam ao mata-mata.
O número de participantes sobe de 16 para 18, com duas equipes sendo rebaixadas e quatro subindo da A2. Assim, o total de jogos passa de 134 para 167, com aumento de 21 para 23 datas no calendário. Em 2027, a A1 alcançará 20 clubes, número que será mantido em 2028.
A Série A2 terá início em 14 de março e término em 19 de setembro, em 2025, ocorrerá de 19 de abril a 30 de agosto. O formato será alterado: em vez de dois grupos, os 16 clubes estarão reunidos em um único grupo, enfrentando-se em turno único. A divisão passa de 70 para 134 partidas e de 13 para 21 datas no calendário.
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