Quinta, 25 de Abril de 2024
Dólar comercial R$ 5,16 0.227%
Euro R$ 5,54 +0.516%
Peso Argentino R$ 0,01 +0.099%
Bitcoin R$ 352.881,47 +0.642%
Bovespa 124.645,58 pontos -0.08%
Economia Economia

Oito capitais criaram versão municipal do Auxílio Emergencial; apenas duas ainda pagam o benefício

Levantamento mostra que, durante a pandemia da Covid-19, oito capitais lançaram programas similares ao Auxílio Emergencial criado pelo governo federal. Os pagamentos variaram de R$ 40 (em São Luís) a R$ 500 (em Cuiabá). Além disso, o assunto também foi debatido em Curitiba, Goiânia e Recife, apesar de não ter vingado.

07/02/2021 08h31
Por: Redação Fonte: G1
Oito capitais criaram versão municipal do Auxílio Emergencial; apenas duas ainda pagam o benefício

Um levantamento feito pelo G1 revela que as prefeituras de oito das 26 capitais lançaram uma versão municipal do Auxílio Emergencial, com o pagamento de dinheiro para pessoas afetadas pela pandemia. Atualmente, o benefício continua sendo pago aos inscritos em Manaus e Salvador, mas o programa já foi encerrado nas outras seis cidades.

 

Além das oito capitais que criaram o auxílio temporário, outras três chegaram a discutir a instituição do benefício, mas o programa não saiu do papel.

 

Nas últimas semanas, aliados do governo reforçaram o pedido para a volta do Auxílio Emergencial do governo federal – a última parcela foi paga em dezembro. Um dos projetos de lei protocolados na Câmara propõe que o benefício seja pago até junho de 2021 (seis parcelas de R$ 600 cada uma).

 

As capitais que criaram o Auxílio Emergencial "municipal":

 

Cuiabá (MT): no início da pandemia, a prefeitura concedeu três parcelas de R$ 500 para famílias pelo programa "Renda Solidária"

Fortaleza (CE): no início da pandemia, pagou o "auxílio financeiro" de R$ 100 por mês em abril e maio, quando também distribuiu cestas básicas, pelo programa "Renda em Casa"

Macapá (AP): criou um "auxílio alimentação" no valor total de R$ 300, pago em duas ou três parcelas dependendo do perfil do beneficiário

Manaus (AM): em janeiro de 2021, criou o "Auxílio Manauara", que pagará seis parcelas de R$ 200 para pessoas em situação de vulnerabilidade social que não foram contempladas pelo Auxílio Emergencial do governo federal. O benefício pode ser prorrogado por mais seis meses

Salvador (BA): desde abril de 2020, a prefeitura paga o auxílio de R$ 270 a trabalhadores informais e individuais por meio do programa "Salvador por Todos". O benefício vale até março de 2021

São Luís (MA): no início da pandemia, a prefeitura criou o "auxílio-renda", que pagou R$ 40 mensais, até outubro de 2020, a famílias de baixa renda enquadradas no Bolsa Família

São Paulo (SP): no fim de 2020, a prefeitura criou o "Renda Básica Emergencial" para pagar R$ 100 por mês em outubro, novembro e dezembro. No caso de mãe ou pai chefe de família, o valor podia chegar a R$ 200. O benefício foi pago em parcela única referente aos meses. A prefeitura anunciou em fevereiro que pretende estender o benefício por mais três meses

Vitória (ES): no segundo semestre de 2020, a prefeitura pagou seis parcelas de R$ 300 cada uma para pessoas que perderam a renda durante a pandemia

O professor de economia Fabio Waltenberg, pesquisador do Centro de Estudos sobre Desigualdade e Desenvolvimento da Universidade Federal Fluminense, lembra que as capitais têm "grande concentração de população vulnerável" e que o custo de vida é alto em relação às cidades menores. Para ele, apesar de o orçamento municipal ser restrito, os programas complementares das capitais são positivos durante a pandemia da Covid-19, quando há alto desemprego e fome.

 

Nenhum comentário
500 caracteres restantes.
Comentar
Mostrar mais comentários
* O conteúdo de cada comentário é de responsabilidade de quem realizá-lo. Nos reservamos ao direito de reprovar ou eliminar comentários em desacordo com o propósito do site ou que contenham palavras ofensivas.