Terça, 14 de Outubro de 2025
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Casos de coqueluche em crianças com menos de 5 anos disparam no Brasil em 2024, aponta Fiocruz

A iniciativa reúne governo e setor produtivo para combater a adulteração e proteger comerciantes que atuam dentro da legalidade

07/10/2025 17h00 Atualizada há 7 dias
Por: Redação
Casos de coqueluche em crianças com menos de 5 anos disparam no Brasil em 2024, aponta Fiocruz

Um comitê de enfrentamento aos problemas das bebidas contaminadas por metanol, foi criado pelo governo federal em parceria com a sociedade civil. O objetivo central da iniciativa é planejar ações repressivas, contra aqueles que atuaram na adulteração das bebidas, e protetivas, para o setor de bebidas que, segundo o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, é de grande importância para a economia brasileira.

Lewandowski anunciou a medida após reunião com outras autoridades e representantes do setor de bebidas, no ministério.

“Tivemos uma discussão bastante frutífera, e chegamos à conclusão de que seria importante montar um comitê de enfrentamento da crise do metanol”, afirmou o ministro.

Ele também informou que este será um comitê informal de troca de informações sobre boas práticas e anúncios das providências tomadas, tanto pelo setor público quanto pelo privado, visando a uma solução rápida para problema.

Na avaliação do ministro, o problema das bebidas contaminadas pode ser também uma “crise econômica”, por tratar de um setor importante para a economia brasileira.

“Precisamos separar o joio do trigo. Vamos atacar aqueles comerciantes que estão adulterando as bebidas de forma intencional. E vamos preservar aqueles comerciantes que estão atuando dentro da legalidade, e também os setores da indústria que estão cumprindo com seus deveres”, completou.

A reunião contou com a participação de dirigentes da Associação Brasileira de Bebidas (Abrabe), da Associação Brasileira de Bebidas Destiladas (ABBD), da Confederação Nacional da Indústria (CNI), do Fórum Nacional contra a Pirataria e Ilegalidade (FNCP) e da Associação Brasileira de Combate à Falsificação (ABCF).

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